A Justiça acolheu pedido do delegado João Pandolfi e decretou a prisão preventiva de Wesley Ghallo, de 20 anos, suspeito de golpear com um pé de cabra o mecânico Luiz Guilherme Nascimento Ferreira, de 28 anos. A pancada atingiu a face direita do mecânico, deixando-o cego de uma vista.

O delegado João Pandolfi, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), concluiu a identificação do investigado, cujo nome havia sido revelado pela vítima, enquanto era atendida na Santa Casa a policiais militares, mas faltava confirmar a suspeita e saber o endereço dele.

Segundo o delegado, a situação atual de Ghallo é “de foragido”, pois “tem um mandado de prisão aberto, porque ele não foi encontrado pelas equipes policiais”.

O delegado falou sobre o pedido de prisão preventiva. “Entendi que tinha que pedir a prisão diante da gravidade, da forma que foi a violência, o motivo fútil -- por causa de uma dívida de R$ 30,00 envolvendo o casco de uma bateria. O promotor concordou, o juiz acatou o pedido e decretou a prisão”, comentou.

João Pandolfi disse que Wesley não tem antecedentes criminais.

A partir da identificação do suspeito, o inquérito que apura o crime de homicídio tentado será distribuído para outro delegado conduzir.

Luiz Guilherme foi agredido em seu local de trabalho na rua Paulo Aparecido Giraldi, no final da tarde de sexta-feira, dia 7.

Na versão que costa no boletim de ocorrência registrado pelo delegado Flávio Cella e Santos, o mecânico disse que Wesley Ghallo havia deixado com ele, há um ano, uma bateria para trocar por outra. Disse também que, nesse período, entregou a bateria para um amigo do investigado e, quando contou para ele, o mesmo foi embora e retornou na companhia do pai, estando os dois portando facas e o agressor um pé de cabra.

A agressão foi gravada pelas câmeras de monitoramento do prédio.