A principal notícia da semana passada foi a convocação do prefeito linense feita por Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado queria ouvir a opinião de Edgar sobre a criminalização homofóbica e transfóbica no Brasil, pois ainda nesta semana (dia 13), estará na pauta do STF a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), movida por um Partido político, ¨pedindo providências quanto a omissão do legislativo brasileiro que ainda não criminalizou tais práticas¨, aumentando com isso e muito a violência contra essas minorias que lutam por um lugar ao sol. Toffoli queria saber o que pensa o primeiro prefeito do Brasil a assumir publicamente sua condição de gay. Talvez com isso vise exarar melhor juízo sobre as pretensões dos chamados LGBTS, defendidas na ação movida pelo PPS.

         Por outro lado, com a repercussão do encontro com o Ministro, Edgar talvez possa até alimentar a esperança em candidatar-se a Deputado Federal propondo ser o defensor das causas LGBTS em Brasília. Oportunidade favorável a isso existe. Com a desistência de seu mandato e mudança para o exterior, Jean Wyllys deixou de ser o único representante dessas minorias junto a nossa maior Casa de Leis. Os LGBTS estão mais uma vez destituídos de um representante que lute por suas causas. Por que não eleger Edgar como seu deputado?

         O segundo mandato do prefeito linense termina no ano que vem. Qual será o futuro político dele senão candidatar-se a deputado? Se souber costurar bem os apoios e apresentar uma plataforma de trabalho que vá de encontro aos anseios dessas minorias e mais os votos dos linenses, que de há muito não têm um representante no legislativo federal, Edgar poderá lograr êxito nessa empreitada. A sorte está lançada. O primeiro passo ele já deu...