Em nota de esclarecimento entregue na redação do Debate ontem à tarde pelo advogado Celso Modonesi, a vereadora Fátima manifestou-se a respeito da notícia publicada na edição de quinta-feira, relativa a um inquérito polícia instaurado na Delegacia Seccional de Lins a pedido do Ministério Público local.

Eis o que diz a vereadora: “Em notícia veiculada pelo meio de comunicação jornal Debate, na edição do dia 3 de junho de 2019, em que aponta “suposto” ilícito envolvendo a vereadora, Sra. Aparecida de Fátima Domingues Ottenio, esclarece que: a vereadora foi pega de surpresa mediante informações dadas pelo Delegado Assistente da Delegacia Seccional de Lins sobre um pedido de abertura de inquérito policial para apuração do que foi noticiado e pelo seu “suposto” envolvimento, fatos estes desconhecidos pela vereadora.

Informamos que é pessoa de caráter ilibado, com vida pública há mais de 40 anos, sem nunca ter contra ela qualquer mácula que a desabone, tanto pessoal, profissional, quanto política.

Os fatos veiculados pelo jornal Debate são inverdades e de cunho estritamente político eleitoreiro.

Informamos, ainda, que como mencionado pelo Delegado de Polícia, trata-se de um inquérito sigiloso e a vereadora desconhece os fatos elencados contra ela. Esclarece que em oportunidade alguma foi contatada pelo jornal Debate para esclarecer sobre os fatos noticiados no dia 13 último, sendo, como já informado, pega de surpresa, ao contrário do que informou em seu artigo.

Todos os fatos lançados contra a sua moral serão devidamente esclarecidos em local apropriado, a Justiça, oportunidade que demonstrará sua total e inabalável inocência. Desde já agradece a todos os seus eleitores e cidadãos linenses pelas inúmeras manifestações de apoio irrestrito à sua pessoa. Lins, 13 de junho de 2019/Celso Madonesi, advogado.”

Nota da redação: apenas dois reparos às afirmações da vereadora relativas a conduta do Debate: 1) as ligações e as mensagens de texto enviadas na tarde do dia 12 pelo jornal à vereadora foram mostradas ao advogado Celso Modonesi, que esteve na redação entregando pessoalmente a nota; 2) existe um inquérito instaurado pela Delegacia Seccional, a pedido do Ministério Público, com base em processo judicial. Isto é um fato, não uma inverdade – achamos improvável que o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Civil tomem atitudes por motivação “político eleitoreira”, como consta na nota de esclarecimento.