Na semana que passou, o prefeito Edgar surpreendeu a cidade com uma notícia alvissareira: a vinda da Vestecasa para Lins. Mega construção de vinte mil metros quadrados de área, oferecendo mais de 10.000 itens de diversas categorias, totalizando um investimento de 20 milhões de reais. O empreendimento prevê gerar 200 empregos diretos e mais 2.000 indiretos. Além disso, a Vestecasa pretende trazer outras marcas de peso e também regionais fazendo a economia local girar investindo e acreditando no nosso potencial. Parece um conto de fadas, mas é real! A empresa adquiriu terreno na Rondon, próximo ao Laticínio Tirolês, onde pretende dar andamento imediato às construções.

Aos poucos, os grandes empresários parecem ter acordado para o ponto estratégico que o município de Lins representa: localização privilegiada, no meio do Estado; cortado por duas importantes estradas (Rondon e BR-53) e facilidade para atingir rapidamente três outros Estados brasileiros (Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná). Além disso, há o grande potencial da população em oferecer pessoal capacitado para ser utilizado como mão de obra, o que certamente também pesou em muito. Oxalá a Vestecasa não demore muito para entrar em funcionamento o que se observa com a GE americana, que ainda não iniciou sequer as instalações e consequente atividade da usina termelétrica local, pois isso depende dos leilões promovidos pelo governo federal, o que está em stand bye devido a Covid-19.

O mundo se globaliza e Lins não é nenhuma ilha. As grandes redes de lojas, dos mais variados setores, dominam o mercado. Assim acontece com o Magazine Luísa, Casas Bahia, Mahfouz, Lojas 100, Droga raia, Nissei, Drogaria São Paulo  e outras grandes empresas que aqui se instalaram. Gradativamente, o pequeno comércio é absorvido devido aos novos hábitos de consumo. Heroicamente muitos comerciantes, notadamente nos ramos de mercadinhos, quitandas e de alimentação, aventuram-se em busca de fregueses que os procuram devido ao atendimento imediato de suas necessidades e a proximidade de suas casas. Repensar outras formas de atendimento que levem ao sucesso de tal comércio é um desafio constante que esses pequenos comerciantes enfrentam para ao menos garantirem sua sobrevivência. Apreende-se daí o valor da união e da troca de ideias e experiências entre eles. Nesse particular, o papel da Associação Comercial lhes é preponderante A criatividade passou a compor o DNA dos que buscam vencer no competitivo mercado de negócios. Lutar sempre, desistir jamais! ...

 

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