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No começo da tarde de domingo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Em São Paulo, a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira pessoa a receber a vacina contra a Covid-19 no país. Imediatamente, o governo do Estado deu início a distribuição da vacina para hospitais da capital e interior. Os hospitais das Clínicas de Campinas, Botucatu, Ribeirão Preto e Marília e o Hospital de Base de São José do Rio Preto começaram a receber no domingo as vacinas e insumos para a imunização contra a Covid-19. Serão vacinados cerca de 60 mil profissionais que atuam nos cinco hospitais-escola selecionados. Foram enviadas 4,4 mil doses.
Ontem, a partir do Butantan, na capital paulista, o Ministério da Saúde começou a distribuição proporcional da vacina para todos os estados brasileiros. O instituto paulista pediu nova autorização à Anvisa para mais 4,8 milhões de doses.
Logística da vacinação
Após o abastecimento dos primeiros hospitais, toda a rede passa a receber. Haverá entrega direta de imunizantes aos 200 maiores municípios. Os outros 445 farão a retirada em 25 unidades regionais de distribuição do governo. O objetivo é que ao longo da semana toda a rede tenha começado a vacinar, prioritariamente, quem atua na linha de frente contra a pandemia.
Cada profissional de saúde receberá duas doses da vacina do Butantan, com intervalo de 21 dias entre cada aplicação, conforme prevê o Plano Estadual de Imunização (PEI).