publicidade

Geral

Microempresário tem contas hackeadas nas redes sociais

no dia 02 de dezembro de 2021 às 18:59
Atualizada em 02 de dezembro de 2021 às 19:06

O microempresário linense Eliton Flávio Miazato (atua no ramo de encomenda fracionada express) procurou o Debate para alertar à população que teve suas contas do Instagram e Facebook hackeadas alguns dias atrás, mas ainda não conseguiu excluí-las. O estelionatário alterou apenas uma sílaba do seu nome e por meio da conta tem vendido produtos por preços ínfimos -- um celular de R$ 13 mil e uma geladeira de R$ 7 mil por menos da metade do preço. Ele também relatou o fato ontem no programa Balanga Beiço, da Rádio Alvorada FM.

Miazato disse que já registrou a ocorrência policial e comunicou o operador do Instagran, porém, segundo declarou, a Polícia Civil não tem autonomia para excluir a conta, competência exclusiva da operadora. O problema é que a operadora demora de 20 a 30 dias para tomar providências depois de receber a denúncia de que a conta foi hackeada. Por isso, ele pede às pessoas que o conhecem e o seguem no Instagram para que denunciem.

Outro alerta é para que fiquem atentos ao nome na conta PIX. Uma vítima registrou ocorrência policial após cair no golpe -- transferiu dinheiro para uma conta errada. O homem comprou uma geladeira e uma lavadeira por R$ 2,8 mil e pagou R$ 2,6 mil à vista.

O hacker que conseguiu os dados de Miazato é de alto nível, tanto que também entrou em seu e-mail.

Ontem circulava nas redes sociais uma postagem de alerta de outra vítima dos hackes, uma mulher que teve a conta antiga do Instagram violada.

Os hackers e estelionatários atuam fortemente nas redes sociais. Preço muito abaixo do mercado deve servir de alerta, afinal, como diz um famoso dito popular: quando o milagre é demais até o santo desconfia.

Nestes casos, tanto a pessoa hackeada quanto as ludibriadas pelos golpistas figuram como vítimas.

© Copyright 2024 - Jornal Debate