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Geral

Sistema de cadastro de pacientes da Santa Casa é invadido e estelionatário aplica golpe

no dia 09 de julho de 2024 às 10:59
Atualizada em 09 de julho de 2024 às 11:31
- Santa Casa de Lins (foto: Emerson J. Secco)

O sistema de cadastro de pacientes da Santa Casa de Lins foi invadido virtualmente e estelionatários estão aplicando golpes pedindo dinheiro a familiares de enfermos internados.

No sábado, uma mulher de 57 anos, cujo irmão está internado na UTI do hospital, perdeu R$ 1.846,95. Ela compareceu à Central de Polícia Judiciária (CPJ) e disse que, pela manhã, recebeu uma mensagem no WhatsApp de uma pessoa identificando-se como médico do hospital, responsável pelo plantão, informando que seu irmão, internado na UTI, precisava receber uma medicação que não estava disponível e que poderia ser adquirida, de forma particular, junto à empresa Medley.

Como as informações referentes ao seu irmão se confirmavam, ele está de fato internado na UTI, a vítima acreditou e fez um Pix no valor de R$ 1.279,95 para o pagamento do remédio que seria usado no tratamento da infecção. Em seguida, nova mensagem ofereceu uma suplementação, também destinada a seu irmão, que poderia ser comprada na mesma empresa. Para tanto, ela efetuado outro Pix, desta vez no valor de R$ 567,00.

A mulher informou à Polícia Civil a chave Pix das transferências, na qual consta um e-mail e nele o nome da empresa e de uma mulher.

A vítima disse que, passadas algumas horas, recebeu uma ligação da Santa Casa informando sobre o golpe.

 

Não faça transferência sem conferir a informação

É casa vez mais comum chegarem notícias de pessoas que caem em golpes, das mais variadas modalidades. Em geral, há uma ligação com algum pedido urgente, na qual os golpistas se fazem passar por familiar, gerente de banco e tantas outras pessoas. Porém, em quase todos os golpes bem sucedidos, nota-se que a pessoa contatada se vê envolvida pela conversa e não toma os cuidados básicos, de, por exemplo, conferir se aquela informação tem procedência. Uma ligação para o familiar pode evitar muitos dissabores. No caso relatado na matéria, um contato telefônico ou ida à Santa Casa, para se inteirar do que realmente estava acontecendo, teria evitado o ocorrido.

 

 

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