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É possível a remoção das algas da prainha de Sabino, a 32 quilômetros de Lins, na área conhecida como ‘Esgotão’. Foi a conclusão a que chegaram os técnicos da Cetesb, AES-Tietê, Sabesp e Secretaria Estadual do Meio Ambiente que se reuniram quarta-feira, em Sabino, com o prefeito Dinho. “Os especialistas disseram que é possível fazer a remoção das algas, seja por meio da draga ‘chupão’ ou fazendo o cerco com boias”, disse o prefeito ao Debate.
Entretanto, a medida não será adotada imediatamente, isto porque o tempo ajudou a amenizar o problema. Segundo o prefeito, tem ventado forte em Sabino e isso ajudou a afastar as algas. “Começou ventar nesses dias e deu uma limpada no rio e nos pontos que estavam mais críticos, porém o rio não está no estágio final do problema e pode ser que ocorra nova proliferação. Então, a gente já combinou com o pessoal que se piorar novamente tem como remover”, explicou.
A ocorrência de florações de algas ao longo do rio Tietê é um fenômeno decorrente da presença de nutrientes, principalmente o fósforo, e das elevadas temperaturas que marcam o início do ano. Essas condições estimulam a proliferação desses organismos que deixam a água verde e, quando apodrecem, exalam forte mau cheiro.