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A JD Comércio de Pedras para Revestimentos Ltda., de Bauru, deu início na segunda-feira, dia 18, a reforma da praça Dom Henrique Mourão, no entorno da igreja matriz de São João Bosco. A Prefeitura contratou a empresa por R$ 133.960,00.
O início da obra põe fim a uma demanda judicial de dois anos. No final do ano passado, a Prefeitura fez um acordo com a Justiça, que vetou a ampla modernização pretendida pela municipalidade. A ação civil pública foi impetrada pelo advogado Marco Barreira, que representou um grupo de linenses contrários ao projeto do Executivo.
Por fim, a Justiça decidiu que a praça deve ter suas características originais preservadas.
A empresa tem seis meses para concluir a reforma. Nos primeiros dias, a movimentação no local consistiu na remoção das pedras portuguesas antigas, que serão substituídas por novas. “Nós tentamos fazer essa reforma lá atrás. Fizemos seis licitações e não apareceu nenhuma empresa para trocar as pedras. Como não conseguíamos ninguém, decidimos fazer um projeto de modernização sem depender da pedra portuguesa. Tivermos até a nosso favor um abaixo-assinado com três mil assinaturas, mas um grupo de oito pessoas conseguiu parar o projeto na Justiça”, lembrou o prefeito Edgar de Souza.
Edgar informou que a Prefeitura firmou parceria com o UniSalesiano, que vai doar as novas pedras portuguesa. Na prática, a reforma será uma restauração da praça, com as pedras portuguesas mantendo todos os desenhos originais. Os bancos também serão mantidos como estão. Mão de obra, paisagismo e iluminação serão pagos pela Prefeitura.
A fonte luminosa ficará para depois. Outra pendência, que envolve a Igreja é a criação de um anexo, que está em discussão no Ministério Público.