O atual governo tem investido no cercamento digital de toda a zona urbana, o que implica na instalação de câmeras de monitoramento nas entradas/saídas e outros pontos estratégicos. Ontem, surgiram rumores de que esses equipamentos eram radares para controle de velocidade de trânsito. Porém, a Prefeitura fez uma divulgação nas redes sociais desmentindo os boatos.  

A reportagem conversou sobre o assunto com o secretário de comunicação, Rafael Lopes, e com o secretário de segurança e defesa social, Thiago Arioli. Eles explicaram que essas câmeras de alta resolução têm capacidade de detectar placas de carros e formam um sistema de triagem, integrado à Polícia, para identificar possíveis casos de furtos e roubos. “As câmeras se parecem muito com o radar porque são leitoras de placas e estão nas extremidades da cidade, entradas/saídas. Feita a leitura da placa, a informação passa pelo sistema policial para verificar se tem alguma queixa de roubo, furto, estelionato, ou se é veículo de interesse policial. Por isso elas se parecem muito com radar, mas não fazem a aferição de velocidade, só tem a câmera que fotografa o veículo para identificação das placas. Tem um laço físico no asfalto que, às vezes, confunde com radar, mas é só para detectar a passagem do veículo”, explicou o secretário Thiago Arioli.

O monitoramento da cidade é uma importante ferramenta para melhorar a segurança pública. Além de inibir delitos permite a identificação dos autores, uma vez que essas câmeras captam imagem com nitidez a centenas de metros de distância e em 360 graus.

Na semana passada, a Guarda Municipal apreendeu um adolescente que estava pichando o muro do CAPS-AD, no bairro do Rebuças. Já ocorreram várias prisões nos últimos meses, algumas por furto, outras por dano ao patrimônio público, a partir de imagens do cercamento digital. Além disso, a Prefeitura também tem implantando câmeras nos prédios públicos e escolas.