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Secretário de segurança explica motivo de Lins não usar câmeras de monitoramento para controle de velocidade de veículos

no dia 09 de maio de 2024 às 15:36
- Câmeras fazem a leitura da placa do veículo para verificar se tem alguma queixa de roubo, furto, estelionato, ou se é veículo de interesse policial (Foto: PML)

Um leitor do Debate enviou e-mail à redação questionando a Prefeitura sobre o motivo de não utilizar as câmeras de trânsito para autuar motoristas infratores. Ele cita exemplo de outas cidades que agem dessa maneira. “Por que em Lins tem restrições? Faltam leis que regulamentem, já que as câmeras estão instaladas?”

O assunto é pertinente e ganhou até polêmica alguns dias atrás quando, equivocadamente, circularam comentários de que a Prefeitura estaria autuando motoristas infratores utilizando as câmeras de trânsito, que são assemelhadas a radares.

Na ocasião, este jornal publicou a explicação do secretário de segurança e defesa social, Thiago Arioli. Mas é oportuno relembrar. “As câmeras se parecem muito com o radar porque são leitoras de placas e estão nas extremidades da cidade, entradas/saídas. Feita a leitura da placa, a informação passa pelo sistema policial para verificar se tem alguma queixa de roubo, furto, estelionato, ou se é veículo de interesse policial. Por isso elas se parecem muito com radar, mas não fazem a aferição de velocidade, só tem a câmera que fotografa o veículo para identificação das placas. Tem um laço físico no asfalto que, às vezes, confunde com radar, mas é só para detectar a passagem do veículo”, detalhou o secretário.

Em nova conversa, especificamente sobre a pergunta do leitor, o secretário disse que não é política do governo atual implantar radar e que a posição se pauta em estudo, segundo o qual, a velocidade excessiva não é problema no trânsito local. Arioli ponderou que há, sim, alguns excessos, mas “não existe infração sistêmica”.

Assim, o governo prefere adotar a linha da educação de trânsito e sinalização. Segundo o secretário, no ano passado, motoristas infratores condenados com penas de prestação de serviço à comunidade participaram de ações educativas.

 

 

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