Nem bem começou o ano e fevereiro já se manifesta agitado em todos os sentidos. A começar pelos bastidores políticos locais onde, à boca pequena, o povo especula os nomes de eventuais candidatos à sucessão municipal. Fala-se da possibilidade do delegado de polícia Dr. João Luís Lopes Pandolfi vir a interessar-se pelo cargo, embora ele não tenha se pronunciado oficialmente a respeito. Contam-se como certas as candidaturas dos dois Rogério: o Barros (vereador e ex-presidente da Câmara) e o Câmara ( empresário e ex-presidente do Clube Atlético Linense), que raspou a trave na última eleição perdendo por bem pouco para o reeleito Edgar de Souza. Também comenta-se o nome do atual presidente da Câmara dos vereadores, o emergente político Neto Danzi, como mais um que venha a concorrer ao pleito deste ano. Evidentemente que tudo não passa de comentários do povo, mas como diz o ditado, onde há fumaça, há fogo!

Tudo indica que, nos próximos meses, a frigideira política irá esquentar em muito. Para o povo, o mais gostoso nesse jogo visando a sucessão municipal será o plano de governo que cada candidato irá propor. Com dívidas dos empréstimos contratados pelo prefeito atual, que se estenderão por todo o futuro mandato e mais a robusta folha de pagamentos do funcionalismo haveria condições pecuniárias para o eleito concretizar suas pretensões quanto ao desenvolvimento da cidade? Haverá dinheiro para isso? Eis o desafio crucial nesta época de vacas magras. Para isso, o futuro prefeito de Lins deverá ser sobretudo um estrategista financeiro, um mago das finanças. Acrescente-se ainda ao perfil do futuro prefeito uma arguta e eficiente visão e a notória capacidade para promover o  relacionamento político harmonioso e eficiente junto aos governos estadual e federal. É, ser prefeito não é mole não!

A sorte está lançada! Que se apresentem os candidatos, pois os linenses de há muito deles espera. Nos meses subsequentes muita água irá rolar por baixo da ponte e até poderá surgir um candidato surpresa para esquentar ainda mais a corrida por tão honroso e difícil cargo ...

 

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